Publicada em: 19/09/2018 às 15:26
Alceu 36


Guy Debord e o que pode o cinema: experimentação, documentário e clichê
Julio Bezerra

Resumo
A crítica de Guy Debord à sociedade do espetáculo, ao capitalismo como afastamento radical da vida, mobilizará a trajetória pessoal do autor na direção do confronto e da luta contra o seu tempo. O cinema será decisivo nesse confronto, nessa luta, nessa estratégia. O objetivo deste artigo é justamente investigar os filmes do situacionista francês, rompendo a aura de invisibilidade que até hoje os rodeia. Aos nos aventurarmos por este cinema, esbarramos nas intenções vanguardistas de Debord, na modernidade do cinema, na expansão do vernáculo do documentário, na embaralhada discussão sobre o clichê, e, sobretudo, em filmes tão urgentes e originais quanto desconhecidos.

Palavras-chave
Guy Debord. Situacionismo. Documentário. Clichê.

Abstract
Guy Debord's critique of the society of the spectacle, of capitalism as a radical departure from life, will mobilize the author's personal trajectory towards confrontation and struggle against his time. Cinema will be decisive in this confrontation, in this struggle, in this strategy. The purpose of this article is precisely to investigate the films of the French Situationist, breaking the aura of invisibility that until today surrounds them. While venturing into this cinema, we come up against the avant-garde intentions of Debord, the modernity of cinema, the expansion of documentary's vernacular, the scrambled discussion about cliché, and films as urgent and original as they are unknown.

Keywords
Guy Debord. Situationism. Documentary. Cliche.


Guy Debord e o que pode o cinema: experimentação, documentário e clichê


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