Resumo
O autor discute criticamente os limites das interpretações holísticas do tempo e da história, que presumem uma precedência do todo sobre as partes, qualificando-as de ideologias totais. As ideologias totais são entendidas como uma visão distorcida do que acontece nas interações humanas e biológicas, perpetuando um equívoco teórico de cunho convencionalista presente em autores tais como Hegel, Marx, Freud, Foucault, Durkheim e Saussure. O texto apresenta uma visão de equilíbrio histórico e parcial, fornecida pela teoria dos jogos, como alternativa para o problema.
Palavras-chave
Tempo, história, comunicação, Teoria dos jogos, convencionalismo, signo, individualismo, Equilíbrio Nash
Abstract
The author argues against the holistic interpretations of time and history, presuming the precedence of the whole over the parts, qualifying them as total ideologies. Total ideologies are understood as a distorted view of what happens in human and biological interactions, fostering a theoretical error of a conventionalist nature present in authors as diverse as Marx, Freud, Foucault, Durkheim and Saussure. The paper presents a view of historical and partial equilibrium presented by game theory as an alternative to the problem.
Key-words
Time, History, Communication, Game Theory, Conventionalism, Sign, Individualism, Nash Equilibrium
Tempo, história e as regras dos jogos